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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Saravá Divina Mãe Egunitá !!!!




Mãe Egunitá é a Mãe Orixá que rege junto com Pai Xangô a quarta Linha de Umbanda, a Linha da Justiça.

Egunitá é o próprio fogo, enquanto Pai Xangô é o fogo que aquece e equilibra , Mãe Egunitá é o fogo consumidor e purificador.

 Na realidade Mãe Egunitá é uma divindade ígnea cujo nome conhecemos apenas o mântrico, porém dentro do Culto de Nação há uma qualidade de Yansã (Yansã Egunitá) que é uma Yansã com qualidades ígneas, assim por analogia essa Mãe Orixá foi denominada Egunitá.

Mas que fique bem claro que Yansã é uma Orixá e Egunitá é outra, e são completamente diferentes em suas qualidades e atributos.

Sobre Mãe Egunitá:

Número: 9
Elemento: fogo
Pedra: Cianita Laranja
Flor: rosa vermelha, palma vermelha, gérbera laranja
Cor: laranja

Oferenda à Mãe Egunitá

Local: Pedreira

Oferenda à Senhora Pomba Gira do Fogo

Antes de se oferendar Mãe Egunitá devemos oferendar a Senhora Pomba Gira do Fogo com:
1 rosa vermelha
1 cigarro filtro branco
1 vela vermelha
1 champanhe rosé
Arriar a oferenda de forma harmônica no lado esquerdo de onde se vai oferendar Mãe Egunitá.

Oferenda à Egunitá

1 pano laranja (50cmx50cm)
7 velas laranja
3 laranjas
3 tangerinas
9 pitangas
1 alguidar médio
1 coité com licor de menta
1 coité com água mineral
1 pemba vermelha
1 pemba branca

Colocar todas as frutas dentro do alguidar no centro do pano laranja colocado sobre o solo colocar o coité com licor do lado esquerdo e o com águado lado direito, a pemba branca a frente do coité de água e a vermelha a frente do coité de licor. Circundar a oferenda com as velas, acender, fazer uma prece de evocação a Mãe Egunitá e fazer seus pedidos.

O RESGATE KÁRMICO




-          No resgate das desarmonias Kármicas há quatro etapas bem definidas:

1 – Conhecimento da desarmonia produzida
            A “dívida” (falta cometida com outros seres ou contra o próprio faltoso), deve ser resgatada até o último “centavo”. Para que seja paga, é preciso que o devedor saiba o valor dela.      
            O processo evolutivo se desenrola através dos tempos e o ser passa por sucessivas e inúmeras etapas encarnatórias, em que perde a memória do seu passado. Como, então, poderá saber a quantidade e valor de erros praticados, tanto mais que há os cometidos em passado longínquo?
            Tal pergunta, conquanto aparentemente lógica, denota desconhecimento do processo aprimorativo regido pelo Princípio da Evolução. Tudo que se conquistou por ato volitivo (isto é, por esforço consciente) não se perde: foi armazenado em nossa Essência, no espírito imortal; em outras palavras, as experiências positivas ou negativas (o mesmo que harmônicas ou desarmônicas) se gravam magneticamente nos bancos de memória do cérebro espiritual do indivíduo. Por essa razão, qualquer ser humano encarnado sabe perfeitamente todos os erros que cometeu em qualquer época de sua vida consciente. Seu cérebro físico não sabe o que ele praticou em existências pretéritas, mas o Espírito conhece tudo: isso explica a diversidade de temperamentos, as tendências más ou boas que todos os homens manifestam desde a infância.
            Os homens são diferentes uns dos outros porque herdam de si próprios os temperamentos que lhes conferem características ímpares. Verdadeira nota tônica pessoal e distinta – patrimônio adquirido através das experiências vivenciadas tempos afora – um temperamento imutável caracteriza cada ser humano. Na manifestação desse temperamento, varia apenas o caráter, enriquecido ou empobrecido por nosso valores e experiências, na abrasão do polimento educativo de cada estágio encarnatório.    

2 – Aquiescência em resgatá-la

         Toda criatura humana anseia pela paz, pela harmonia, pela felicidade. O temor da morte, da dor, do sofrimento é constante atávica inerente ao homem em suas etapas inferiores de evolução. Daí a necessidade de evoluir, de ter paz, de alcançar uma felicidade que se busca até as raias da insensatez. A princípio, se pensa que tal ventura pode ser alcançada com a aquisição de bens materiais: é a fase da corrida do dinheiro. Nessa etapa infantil da evolução, o homem é predador; abusa da agressividade, fere todos quantos ousam pôr limites à sua ação possessiva. Com isso, espalha a seu redor mais desarmonias que benefícios. O saldo negativo acumulado nesses desvarios imediatistas fará com que mais tarde, em outras encarnações, ele compreenda que nada de útil lhe restou de tudo que fez de perturbação, a não ser o anátema dos que sofrem em suas mãos e cuja dor, então, requeima a sua consciência. Em nova vivência encarnatória ele será criatura intimamente amargurada, pois o mal gera o mal.
            Em certo momento de sua evolução, o homem sente a necessidade de harmonizar-se intimamente: a carga negativa acumulada na memória espiritual o obriga a sentir a urgência de uma mudança de rumo em sua existência; conscientiza-se, então, de que os valores a serem adquiridos devem ser outros – e não os materiais. Nesta fase, está em condições de enfrentar com estoicismo e sem revolta as adversidades que ele mesmo provocou. Aquiesce, por isso, em resgatar seus erros.
            Mas como se sabe que uma criatura está disposta a resgatar seus erros?
            Reconhece-se isso pela resignação frente aos sofrimento que, muitas vezes, acontece inesperadamente. Os conformados com situações irreversíveis, como dores físicas ou morais, provam sua disposição em resgatar adversidades semelhantes, provocadas por eles mesmos no destino de outras criaturas, em passado distante.
            Os que se revoltam contra o sofrimento e deblateram contra s Divindade, clamando pela “injustiça” que sofrem, esses não querem nem podem resgatar nada, pois não se consideram devedores; portanto, ainda não se encontram no ponto do despertar de consciência. Somente a repetição de experiência em faixas de desarmonia haverá de fazer com que suas consciências desabrochem.  

3 – Valor da desarmonia

         Todas as desarmonias em que as criaturas se debatem constituem sofrimento passivo através do qual elas tomam conhecimento do processo kármico e das dívidas a resgatar durante a existência.
            Geralmente se pensa que é pelo sofrimento que o homem resgata os males que praticou em seu passado remoto. Redondo engano! O sofrimento apenas dá a medida dos erros cometidos, jamais serve de moeda para o pagamento de qualquer culpa. Que lógica é essa em que a dor do culpado provoca o pagamento de culpa? Deus, então seria sádico?
            Realmente, seria bastante estranho que o sofrimento suportado passivamente – um olho vazado, por exemplo – servisse para repor o olho furado do inimigo de existências anteriores. Não se pode  conceber que a justiça divina seja tão primária. Teríamos a consagração da lei do Talião, com o “olho por olho dente por dente” se perpetuando como a moeda de Deus para os reajustes de culpas.
            Com efeito, Deus que é justiça absoluta, bondade em superlativo, pureza sem jaça, deve ter outros, meios de aplicar Sua justiça infinita. Na Harmonia Absoluta não pode se incluir a dor, contrária à Sua natureza.
            A dor é mero indicador. Ela apenas aponta o “quantum” de desarmonia praticada: por meio dela o ser humano aprende que não deve lesar seu semelhante. O sofrimento, portanto, é educativo; serve como experiência para que os erros não se repitam. Em suma, a dor ensina o amor.

4 – Ressarcimento

            Por ressarcimento se entende o pagamento da dívida. E só existe uma moeda, no Universo, para o pagamento de qualquer dívida: o amor. O amor é moeda mágica que sana erros e eleva as criaturas. Somente pelo amor aos nossos semelhantes – e a tudo quanto existe – a criatura é glorificada. Quando Paulo de Tarso disse: “já não sou eu quem vive; é o Cristo que vive em mim”, estava entrando na plenitude do amor divino.

Texto retirado do Do livro:
Espírito e Matéria
Novos Horizontes para a Medicina
José Lacerda de Azevedo 

A ÁGUA FLUIDIFICADA


 


         A água é um dos corpos mais simples da Terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e da alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
         A existência de uma matéria elementar única está hoje quase geralmente admitida pela Ciência. Todos os corpos da natureza nascem dessa matéria que, pelas transformações por que passa, também produz as diversas propriedades desses mesmos corpos. Daí vem que uma substância salutar pode por efeito de simples modificação, tornar-se venenosa, fato que a Química nos oferece inúmeros exemplos. Toda gente sabe que, combinadas em certas proporções, duas substâncias inofensivas podem dar origem a uma que seja deletérica. Uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, ambos inofensivos, formam a água. Juntai um átomo de oxigênio e tereis um líquido corrosivo : água oxigenada. Sem mudança nenhuma, mudança das proporções, ás vezes, a simples alteração do modo de agregação molecular, basta para mudar as suas propriedades. Assim é que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa, como o caso do brilhante e o carvão. Essa qualidade especial do carvão nos fornece a solução de um fato bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado até hoje : o da mudança das propriedades da água, por obra da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica. 


CATALIZAÇÃO  DE  ENERGIAS 
            Conhecedores das possibilidades de que a água é indicada para catalisar energias de várias ordens, a fluidificação ou magnetização da mesma é de relevante resultado; quando realizada através da oração, envolvida pela fé e pelo amor. Ao ser ingerida, o organismo absorve as quintessências que vão atuar no perispírito à semelhança do medicamento homeopático, estimulando os núcleos vitais donde procedem os elementos para elaboração das células físicas e onde, em verdade, se estabelecem os pódromos da saúde como da enfermidade.
            No tratamento ministrado pelos Espíritos amigos, a água fluidificada, para um doente, terá o mesmo efeito em outro enfermo ?
            A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.
            Existem condições especiais para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, como sejam a presença de médiuns curadores, reunião de vários elementos, etc ?
            A caridade não pode atender a situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum pode constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto o recurso dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais.
 
RESUMO
             A água, um dos corpos mais simples da natureza, pode ser modificada por ação fluídica para se tornar portadora de propriedades curativas, quando magnetizada por ação da prece e do amor.
            Ao ser ingerida o organismo absorve as quintessências que vão atuar no perispírito, à semelhança do medicamento homeopático, estimulando os núcleos vitais.
            A água pode ser fluidificada em caráter genérico ou específico. No segundo caso, assim como ocorre com medicamentos, recomenda-se que esta seja utilizada somente pela pessoa a qual se destina este auxílio específico.